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Deputada quer que a regionalização dos socioeducadores seja discutida

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Durante pronunciamento na sessão ordinária na última quarta-feira (17), a deputada Lúcia Tereza (PP), se disse preocupada quanto à regionalização dos socioeducadores e das unidades de ressocialização de crianças, jovens e adolescentes infratores.

Para ela, é complicado entender e apoiar tal situação, tendo em vista que não houve convocação para se discutir o caso e desta forma não se sabe como foi feito este remanejamento. Com isso, várias unidades socioeducativas foram fechadas e municípios ficaram sem atendimento para as crianças e adolescentes infratores.

A regionalização de unidades de socioeducação faz com que pais tenham de viajar de uma cidade para outra para visitar seus filhos.

“Todos sabem que sou a favor da educação e fico preocupada para saber como será feita esta ressocialização dos adolescentes.” Segundo a parlamentar, é projetada apenas duas horas de aulas para os adolescentes. “Isso não é suficiente. É uma economia sem resultados positivos”, argumentou.

Ressaltou que com estas mudanças, estão amontoando aqueles jovens e não estão dando um efetivo tratamento a eles.

A parlamentar deixou claro que não é a favor dos menores infratores, mas que eles precisam receber um tratamento digno, com espaço, lazer e educação, pois eles irão retornar à sociedade e devem ser reinseridos melhores do que ingressaram no sistema.

Apartes

Alex Redano (SD), em aparte, se solidarizou com a parlamentar e se colocou à disposição para buscar uma melhor solução ao caso, pois tem recebido várias reclamações referentes ao tema.

Dr. Neidson (PTdoB), disse que já foi realizada audiência pública com a presença do secretário e do adjunto da Sejus na Assembleia que justificaram e apresentaram números e demonstraram o que poderia e seria feito para o remanejamento dos jovens e funcionários.

Mas o que se observa segundo Dr. Neidson, é que a criminalidade em Guajará-Mirim, por exemplo, aumentou entre esta faixa etária.

O deputado Léo Moraes (PTB), disse que em uma reunião ocorrida na Sejus, um dos membros da secretaria teria dito que a escolarização na unidade é tão boa que os deputados poderiam até estudar.

Esta mudança de município dos jovens infratores, afastando-os de suas famílias, que poderiam ajudá-los neste processo de ressocialização é prejudicial a todos. “Acredito que uma solução é discutir melhor esta situação com todos os poderes, para tratá-lo com seriedade e responsabilidade”.

ALE/RO – DECOM – Geovani Berno

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