O novo secretário municipal de Educação, Márcio Félix esteve na Câmara Municipal de Porto Velho durante sessão ordinária. Na oportunidade a vereadora Cristiane Lopes cobrou, mais uma vez, medidas urgentes com relação ao Transporte Escolar Rural. “ É um absurdo nossas crianças das áreas rurais não usufruírem do direito a educação. O ano letivo não pode parar novamente nos distritos por conta do transporte. Será que os alunos terão mais um ano de estudo perdido?”, desabafou.
Mais de 1.400 estudantes foram prejudicados pelas paralisações do serviço de transporte ao longo de 2018 e terão que concluir o ano letivo em 2019. Durante a sessão ordinária o secretário Marcio Félix, confirmou que 28, das 58 escolas ainda não começaram o ano letivo de 2019, por falta de transporte escolar terrestre, mas que há um processo emergencial tramitando para regularização, ainda sem data prevista para ser efetivado, assim como o transporte fluvial. “Estou a pouco tempo à frente da secretaria. Mas, dando uma atenção maior para este caso, com o objetivo de normalizar esse problema, que por enquanto foi resolvido parcialmente”, explicou o secretário.
REUNIÃO
Em janeiro, Cristiane Lopes requereu a ida do então secretário de Educação, César Licório, até a Câmara Municipal, para responder questionamentos sobre o Transporte Escolar Rural, além do andamento do ano letivo de 2019. Ele explicou que as licitações para a contratação definitiva dos serviços de transportes fluviais e terrestres foram iniciadas ainda em 2018, mas por causa de impugnação e pedido de informações pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/RO), o certame ainda encontrava-se em andamento.
Durante a reunião anterior, a vereadora, também questionou sobre algumas demandas para Escola Rio Pardo e as extensões de Marco Azul, no distrito de Rio Pardo, entre elas: a contratação de professores, merendeira, zeladora e a abertura da Extensão I. “Quando estive ano passado em Rio Pardo, pude ver de perto a necessidade de funcionários para manter as escolas e a dificuldade dos alunos que moram muito distantes em chegar até à sala de aula todos os dias. Aguardo solução também para esses problemas”, enfatizou Cristiane.
Fonte: Assessoria