Quase 30 anos, este é o tempo que cerca de 2.200 funcionários do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (Sintero) aguardam pelo pagamento de precatórios do governo federal. A indenização é o resultado de uma ação que ganha em 1989 que vai beneficiar técnicos administrativos da Educação de Rondônia, é o chamado precatório da Isonomia.
Segundo dados do Sintero, dos 2 mil servidores que estão à espera de uma solução, 386 já morreram sem ver a cor do dinheiro. Para tentar resolver o problema, o senador Ivo Cassol (Progressistas-RO) esteve reunido nesta última terça-feira (16), com o subsecretário de gestão fiscal do tesouro Nacional, Adriano Pereira. Também acompanhou a audiência, o deputado Luís Claudio (PR-RO). O senador pediu o governo federal agilize o pagamento desses precatórios que somam R$ 679 milhões no total.
De acordo com Cassol, a expectativa é de que até o mês de junho, os valores sejam liberados. A informação do subsecretário é de que os precatórios serão enviados ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), que irá direcionar os valores ao Tribunal Regional do Trabalho de Rondônia. “Com certeza a ansiedade em receber esse dinheiro é muito grande, já estão há 30 anos brigando. Se for ver a média de idade destas pessoas muitas delas já morreram e outras estão precisando de recursos para fazer tratamento de saúde. Portanto este trabalho meu e do deputado Luiz Cláudio é para poder pressionar o ministério da Fazenda e o ministério do Trabalho a liberarem o quanto antes esses precatórios que são fundamentais para a vida destas pessoas”, afirmou Cassol.
Fonte: Assessoria de Imprensa