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Em São Francisco, produtores relatam a Jaqueline Cassol ausência de incentivo e assistência técnica no campo

Progressistas é 11

Em São Francisco, produtores relatam a Jaqueline Cassol ausência de incentivo e assistência técnica no campo - noticias - progressistas rondoniaAcompanhada do presidente dos Progressistas do município de São Francisco, Mauricio Pio e do professor Agnaldo, Jaqueline Cassol (PP-RO) conversou com pequenos produtores rurais que relataram a falta de incentivo e assistência técnica no campo por parte do ex-governador do Estado de Rondônia, Confúcio Moura. O povo morador das linhas visitadas vive da lavoura e da criação de gado.

Na Rodovia 377, a Progressista conheceu o agricultor Manoel Viana Piancó cuja história de vida revela que ele teve que se virar sozinho para hoje se destacar entre os sobreviventes da lida no campo. Com 50 mil pés de café plantados e contando com a produção do leite e do gado de corte, Piancó lamentou a falta de informação mínima que não chega para orientar como deve agir o produtor para fomentar sua produção agrícola.

Outro ponto destacado diz respeito à negligência do Estado em oferecer condições para a atuação dos representantes de órgãos públicos no que tange à assistência técnica que é oferecida de forma ineficaz. Ele explica que ações como a distribuição de mudas de café, por exemplo, é feita de forma incorreta quando não acompanhada por uma equipe capaz de orientar os beneficiários sobre como proceder para o cultivo. Conforme relatou, Piancó já assistiu caso em que o produtor perdeu mais de três mil mudas do grão sem ao menos ter plantado. Em outras situações já viu mudas condenadas para o cultivo sendo devolvidas e em seguida redistribuídas para outros produtores, através de técnicos que revelavam total desconhecimento sobre a situação.

Conforme os depoimentos, os técnicos comparecem no máximo, nas propriedades rurais, três vezes ao ano e isso inviabiliza o auxílio necessário para todas as fases de desenvolvimento do plantio. Além das pestes, ervas daninhas e fatores climáticos costumam ser enfrentados sem qualquer habilidade ou conhecimento por parte da maioria dos sitiantes que se socorrem aos mais experientes na hora do aperto.

No caso específico de Piancó ele exibe as técnicas que adquiriu através de uma longa experiência de vida no campo. Hoje apesar de ainda não contar com o conforto que merece em virtude de já ter trabalhado tanto, ele consegue executar, com a ajuda de filhos e mais quatro funcionários, a escolha ideal do café, o manejo adequado durante o plantio, à colheita e dar o trato necessário ao grão para fins comerciais.

A líder progressista acompanhou de perto como funciona o processamento do produto. Dentro de uma máquina secadora, é feito o preparo, a secagem e, em seguida o armazenamento dos grãos que são ensacados e levados para a venda. “Aqui, apesar do nosso sofrimento, conseguimos conquistar essas melhorias dentro da nossa propriedade, mas o problema é que outros produtores não sabem nem mesmo como utilizar insumos básicos como o adubo ou qualquer outro. Quando chega na fase de colheita sem poder fazer o processamento que fazemos, o lucro acaba sendo bem menor”, comenta.

Durante o diálogo, Jaqueline Cassol lembrou que Programas de incentivo à produção desenvolvidos pelo então Governador do Estado, Ivo Cassol (PP), hoje senador, além da estruturação de órgãos como a Emater e Idaron que proporcionavam ao homem do campo apoio irrestrito. “Havia facilidades que promoviam  o desenvolvimento rural. Hoje sabemos que esses órgãos estão abandonados por falta de estrutura e ausência de visão estratégica do último governo e isso faz com que os pequenos produtores rurais tenham que ficar desassistidos”, disse Jaqueline Cassol.

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Fonte: Assessoria de Imprensa

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