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Médicos formados no exterior conversam com Jaqueline Cassol sobre as principais dificuldades enfrentadas no Brasil

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Médicos formados no exterior conversam com Jaqueline Cassol sobre as principais dificuldades enfrentadas no Brasil - noticias - progressistas rondoniaApós tomarem conhecimento de que a presidente estadual dos Progressistas em Rondônia, advogada Jaqueline Cassol, irmã do senador da República Ivo Cassol (PP-RO) cumpria agenda de compromissos na cidade de Vilhena (RO), um grupo de médicos formados no exterior decidiu chama-la para conversar e expor as principais dificuldades enfrentadas após a conclusão do curso superior. O encontro ocorreu no último sábado, 07, na residência da funcionária pública Margarete, mãe de uma das profissionais da área da saúde.

De acordo com os médicos, todos formados na Bolívia, o método adotado pelo Revalida, exame nacional que reconhece diplomas estrangeiros de medicina, tem prejudicado milhares de médicos recém-formados no exterior, dada a complexidade da aplicação da prova. “Para se ter uma ideia, a maioria das questões trazem conteúdo relacionados a especialização, ou seja, um grau de dificuldade extrema, pois quem conclui o curso possui habilidades técnicas para clinicar e somente, após alguns anos, especializa-se em alguma área da medicina”, explicou a médica Handressa Rodrigues Ribas.

Segundo a médica formada no exterior Jéssica Silva Corsi, apesar das entidades médicas afirmarem em suas notas oficiais espalhadas pelo Brasil de que o exame é formado por questões básicas para o exercício da profissão, não é isso que os inúmeros profissionais que concluem o curso de medicina em outros países afirmam quando fazem a prova. “Infelizmente, o Revalida é muito difícil e feito para reprovar. Posso afirmar isso pois no Brasil são mais de dez mil médicos formados no exterior que falam a mesma coisa”.

Jéssica Silva Corsi, juntamente com mais 500 médicos formados no exterior, todos residentes em Rondônia, compõe a Associação de Médicos Formados no Exterior – AMFE que possui inúmeros membros de outros estados da federação. “Pertencemos a um movimento que tem por objetivo levar ao conhecimento da sociedade brasileira a problemática de quem passa anos estudando fora do seu País e quando retorna não consegue oportunidade para trabalhar devido à complexidade de uma prova que tem por objetivo barrar profissionais que possuem os mesmos conhecimentos técnicos obtidos no Brasil, porém com um custo justo e acessível”, desabafou.

Reivindicações

Durante a reunião, os médicos formados no exterior solicitaram a presidente do PP-RO, Jaqueline Cassol que leve ao senador Ivo Cassol (PP-RO) algumas informações referentes a prova, sua complexidade, processos judiciais que tramitam com relação ao exame, a ausência da avaliação em 2018, entre outros apontamentos. Além disso pediram que o Senador do Povo intervenha junto ao governo federal, sobre o Programa Mais Médicos, pois os critérios adotados não têm atendido inúmeros profissionais, principalmente os recém-formados. “Caso vossa senhoria, Jaqueline Cassol, consiga êxito nas eleições desse ano, queremos contar com a força da mulher rondoniense no Congresso Nacional em prol dessa causa que certamente beneficiará milhares de famílias e consequentemente o povo brasileiro, pois falta médicos nos postos de saúde e hospitais”, disse Henning Nogueira Alves.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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