O senador Ivo Cassol (PP-RO) pediu nesta segunda-feira (7) que os organizadores da manifestação a favor da produção e distribuição da fosfoetanolamina, medicamento também conhecido como “pílula do câncer”, marcada para o próximo sábado (12) promovam um “Dia Nacional contra o Câncer”, em um dia útil, fora dos finais de semana.
Em discurso no Plenário, Cassol considerou o sábado impróprio para chamar a atenção da sociedade para o problema, uma vez que Brasília, aos finais de semana, tem pouco movimento.
— Essa manifestação está correta, precisa acontecer, mas ela não pode começar num dia errado, num sábado. Quero aqui conclamar todos os doentes, todos que estão se tratando e que podem se movimentar, para fazer um Dia Nacional contra o Câncer. Vamos fazer um dia especial em Brasília, numa terça-feira, numa quarta-feira. Paralisar todas as atividades, envolver o Congresso Nacional, de mãos dadas, envolver o Palácio do Planalto, o Supremo, numa manifestação pela vida — conclamou o senador.
O senador reforçou também o pedido para que as autoridades de saúde do país liberem o acesso ao remédio. Na sua opinião, permitindo que os doentes se tratem com a pílula, o governo acabaria economizando recursos gastos com o tratamento convencional que, nem sempre, alcança bons resultados.
— Precisamos dar oportunidade para quem quer se tratar. E o risco dessas pessoas? Cada paciente que já está com câncer, já está carimbado, com poucas chances de cura. Então, se tiver uma oportunidade, tem que ser aproveitada — defendeu.