É possível que o prefeito de Cerejeiras, Airton Gomes (PP), seja um dos políticos mais criticados do Cone Sul. Apesar de ser um homem bem sucedido, que mantém credibilidade entre empresários e políticos do município e até no Estado, o mandatário cerejeirense sofre ataques violentos de adversários, militantes e, “vez por outra, alguma reclamação legítima da população”.
Apesar disso, Airton Gomes não responde aos ataques no mesmo tom e, até agora, jamais ofendeu adversários políticos, nem mesmo na campanha. Aos populares que ocasionalmente reclamam de sua gestão, o prefeito cerejeirense tem respondido com informações pontuais sobre o que está fazendo para resolver problema apontado. Gomes às vezes usa o telefone e em outras responde pessoalmente a quem o procura para indagá-lo.
Na manhã desta segunda-feira, 23, após passar o final de semana assinando documentos que encheram duas caixas de papelão e cumprindo compromissos sociais para os quais é convidado, o prefeito de Cerejeiras falou brevemente sobre sua gestão e revelou como se comporta diante da enxurrada de críticas que recebe.
O senhor esteve na semana passada em Brasília. Como foi lá?
Fui para Brasília meio desanimado, porque está muito difícil conseguir recursos do governo federal. Mas voltei mais animado. Estive me reunindo com parlamentares, assessores de ministros e com ministros. Tive várias promessas de recursos, algumas delas já protocoladas. Não posso dizer, por enquanto, quais são, porque eu gosto de falar do que já está concretizado.
De todos os lados o senhor recebe muitas críticas sobre sua gestão. O que tem a dizer sobre isso?
Nossa gestão tem avanços e só não vê quem não quer. Cerejeiras tem se desenvolvido. As pessoas de bom senso reconhecem isso. Por outro lado, reconheço que nossa administração não consegue alcançar 100 por cento de êxito em todas as soluções que buscamos. Nada é 100 por cento. O que posso dizer é que estamos trabalhando. Se a gente não fez determinada coisa, não foi por falta de esforço nem vontade. É porque não foi possível mesmo, porque muita coisa não depende só de nós. A gente não faz o que quer,a gente faz o que é possível fazer.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Rildo Costa