A deputada federal Jaqueline Cassol (PP-RO) levou à Caixa Econômica Federal a reivindicação do setor da construção civil sobre a cobrança de lajes nas residências financiadas pelo programa Minha Casa Minha Vida. A Exigência da laje eleva o custo da obra de 15 a 20 mil reais, segundo construtores de Rondônia. Porém, o teto do valor do financiamento não foi reajustado, o que dificultou o acesso ao programa. Representantes de sindicatos e cooperativas alertaram também que a norma traria dificuldades para o setor e grande número de demissões.
A exigência da Caixa Econômica começou a valer no começo do ano e foi suspensa, até novembro, na última terça-feira (19/03), mesma data em que a deputada Jaqueline Cassol se reuniu com o superintendente nacional da rede negocial e executiva de habitação da Caixa, Henrique Marra de Souza.
Na audiência a deputada Jaqueline Cassol defendeu que, embora o novo prazo ajude não resolve o problema, que voltará a ocorrer em alguns meses. “Por mais que tenhamos conseguido a dilação até 30 novembro, quando acabar esse novo prazo nós vamos ter que lidar com isso novamente. Eu peço que a Caixa olhe de modo especial a região norte e nordeste, especialmente por causa da logística, que para nós é muito mais complicada e encarece muito a construção”, destacou a parlamentar.
O superintendente Henrique Marra tranquilizou a deputada e informou que o banco entende a questão e por isso, enquanto a exigência está suspensa novas normas de desempenho estão sendo elaboradas para que o cidadão tenha acesso a um imóvel de qualidade, sem gerar maiores custos para o construtor. “Nós vamos exigir atendimento à norma de desempenho. Não quer dizer que vai exigir laje, pode ser laje, pode ser cobertura com PVC, forro de madeira… Importante é estar dentro das normas de desempenho”, disse o representante da Caixa Econômica Federal.
O programa Minha Casa Minha Vida é uma iniciativa do Governo Federal para financiar moradias para famílias de baixa renda.