Em agendas em Brasília, ao longo da semana, Jaqueline Cassol (PP-RO), juntamente com bancada de Rondônia, pediu que o governo federal reavalie a decisão que autorizou o aumento na energia no estado de Rondônia. A parlamentar está lutando para cancelar o reajuste ou pelo menos minimizar os impactos no bolso do cidadão rondoniense.
O Ministro de Minas Energia, Almirante Bento Albuquerque, informou aos parlamentares do estado, que analisará, junto com a equipe técnica do ministério, o que pode ser feito para resolver o problema.
Deputados federais, estaduais, senadores, representantes dos Ministérios Públicos Federal e Estadual, Ordem dos Advogados do Brasil de Rondônia, Conselho estadual de Defesa do Consumidor, Fecomércio, além de outras entidades do setor produtivo se reuniram com o ministro nesta quarta-feira (20) no Ministério de Minas e Energia.
Pela manhã, a reunião foi com o vice-presidente do Tribunal Regional da Primeira Região (TRF1), Kassio Marques na sede do Tribunal. A Bancada federal mostrou a realidade sobre como a decisão do presidente do TRF1, que derrubou a liminar da Justiça de Rondônia e autorizou o aumento na tarifa tem repercutido negativamente no estado. Um pedido de reconsideração foi protocolado pelo Governo de Rondônia. Não há prazo, a expectativa é que haja uma decisão sobre o assunto em cerca de 20 dias.
Na terça-feira (19) a deputada Jaqueline Cassol e a bancada federal estiveram na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) reunidos com a diretoria da agência. Na Ocasião, o diretor-geral da ANEEL, André Pepitone, deu explicações sobre o aumento, mas não apresentou alternativas.
Jaqueline Cassol enfatizou que não há como justificar tarifas tão altas em Rondônia, estado que gera aproximadamente 12% de energia para todo o país. “Estamos empenhando todos os esforços possíveis para conseguir solucionar esse problema. Não é justo que o cidadão rondoniense pague essa conta. Caso não tenhamos êxito aqui em Brasília estou disposta a, novamente, ir pras ruas com a população reivindicar os direitos do povo de meu estado”.